segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

AS MESMAS PRAÇAS, OS MESMOS BANCOS...

Todos os dias, vejo o estado lastimável das praças públicas de Floripa. Tirando aquelas que são mantidas por associações de moradores e construtoras querendo ser boazinhas, as demais são impraticáveis como equipamentos públicos.

Aí, resolvi fazer uns cálculos, bem por cima: digamos que em Floripa há umas 100 praças. Suponhamos, então, que se contrate um "zelador" da praça. Seria aquele responsável por: cortar a grama, recolher o lixo, pintar os parquinhos, enfim, "dar uma geral".

Essa pessoa teria uma jornada de seis horas diárias, ao custo de mil reais mensais. Parece muito pouco para pequenos burgueses, mas isso dá um salário de R$ 750,00 mais encargos; num país como o nosso, certamente terá gente querendo.

Então, se tivéssemos um zelador por praça, isso daria um custo de um milhão e duzentos mil reais anuais para o município. Com gastos de material e fiscalização do serviço, não deve passar de um milhão e meio anuais. Ou seja, menos de um por cento do orçamento municipal.

Ora, se o prefeito queria pagar duas vezes isso por uma árvore luminosa, acho que dá para arcar com um custo desses e manter as praças decentemente, não acham?

Ou seja, o que temos é desleixo mesmo.

Um comentário:

Reverendo disse...

É, não custa muito e é uma idéia bem simples que funciona.

Mas não, aqui tem que abrir uma licitação milionária pras empresas prestadoras de (des)serviço *cof*CAS*cof*VIG*cof* dos amiguinhos da politicagem.

Triste.