É, amigos, depois de algumas semanas em que Floripa viveu um verão perfeito, sob sol escaldante, calor e praia o dia inteiro, voltamos à normalidade, ou seja, choveu! Isso mesmo, chuva! Um fenômeno meteorológico que consiste na precipitação de água sobre a superfície da Terra. Vez por outra, precipitam-se também elementos químicos, lama e detritos, mas isso já seria outra história.
Todo esse tempo de sol já me causava estranheza. Afinal, a chuva faz parte do verão catarinense. Além disso, quem precisa de praia o dia inteiro, não é mesmo? Coisa chata ficar o dia inteiro sem fazer absolutamente nada além de se espreguiçar sob o sol e, de vez em quando, refrescar-se em um banho de mar. Pior: correr o risco de afogar-se no mar, de contrair uma insolação ou um câncer de pele. Bom mesmo é ficar trabalhando num ambiente com ar-condicionado, contribuindo para o crescimento da economia nacional.
Creio ser provável que vocês já estejam convencidos de que essa mania de dias de sol e praia não está com nada. Ou então já me rogaram algumas pragas e direcionaram alguns impropérios à minha pessoa. Mas não podemos negar é que a grande questão a ser levantada nesses tempos é: o que podemos fazer num dia de chuva em Floripa?
Eu poderia elaborar uma daquelas listas do tipo “10 coisas que podem ser feitas em Floripa durante um dia de chuva”, mas tenho duas razões para não o fazer. A primeira delas é que não sei se existem 10 coisas que podem ser feitas nessas situações. A outra razão é que outro colunista um pouco menos medíocre pode me processar por plágio, uma vez que ele se tornou notório por essas listagens.
Quando chove, a primeira coisa que pensamos em fazer é... ficar em casa, óbvio! Afinal, o que fazer na rua com um tempo desses? Enfrentar um trânsito infernal, ruas alagadas, vento, debaixo de gotas d’água caindo do céu, não é uma missão das mais agradáveis. Bem melhor ficarmos no conforto de nossos lares, pedirmos uma pizza e vermos filmes, não é mesmo?
Se você respondeu “não” à pergunta acima, provavelmente faz parte da grande maioria das pessoas que não são ranzinzas como eu (embora eu prefira dizer que isso não é ser rabugento, mas tão-somente racional). Por isso, sempre existem aqueles que, mesmo com chuva, pretendem fazer algum programa fora do conforto de seus lares ou hospedagens, ainda que para isso tenham de enfrentar esses aguaceiros todos.
A primeira coisa que as pessoas em Floripa costumam fazer quando chove é ir ao shopping. Sim, shopping center, um centro comercial em cuja estrutura existem estabelecimentos comerciais como lojas, lanchonetes, restaurantes, salas de cinema, parques de diversões, bem como estacionamento. É a maior vitrine das maravilhas do capitalismo cosmopolita, e nossa cidade, tão aberta à cultura de outras localidades (apesar do movimento “Fora Haole” que, como todos sabem, é intriga da oposição), não poderia deixar de ter um ou dois deles.
De fato, esse costume de ir ao shopping em dias de chuva já foi amplamente absorvido pelos turistas que visitam a cidade, os quais, nos primeiros sinais de dias nublados, dirigem-se a esses centros de compras para aproveitar as ofertas (???) neles oferecidas. Além disso, o shopping não se resume a um templo onde as pessoas exercem o seu direito de praticar o consumismo desenfreado. Muitos se dirigem aos seus cinemas, seja para ver um filme, seja para pegar uma fila quilométrica só por diversão. Já alguns simplesmente ficam passeando sem rumo, utilizando os corredores do centro comercial como pista de caminhadas.
Outro programa possível de ser feito é ir a um dos museus. Sim, para aqueles que não sabem, em Floripa existem alguns museus. Certas pessoas entendem que esses locais não passam de casinhas velhas, cheias de objetos mais velhos ainda. Outros já entendem que estes ajudam a contar parte da história da cidade e de Santa Catarina. Esses ambientes desconhecidos da maioria talvez sejam os melhores programas para quem tem alguns neurônios de sobra para gastar com a história da cidade.
No entanto, se a pessoa prefere gastar seus neurônios com doses de álcool e gordura, há a opção de exercitar o pecado da gula, dirigindo-se a um dos muitos restaurantes, bares e biroscas da cidade. Essa talvez seja a opção mais democrática: existem desde sofisticados (e caros) restaurantes de cozinha internacional até o mais tradicional boteco. Assim, o candidato a gourmet pode degustar desde ostras gratinadas com chopp de primeira qualidade até moelas fritas de frango com alguma cerveja barata. No entanto, esse programa tem um grave ponto negativo: o seu excesso pode transformar o usuário em candidato a astro de uma continuação do filme “Supersize Me”, além de cliente assíduo de clínicas de spa, médicos cardiologistas e produtos dietéticos.
Enfim, pudemos perceber como são variadas as opções de lazer em nossa cidade quando a natureza não nos permite ir à praia. Porém, já que temos mais sorte que juízo, São Pedro (ou, dependendo da sua crença religiosa, Tupã, Javé, Jeová, etc) deve trazer o sol de volta logo, logo. Até lá, tenham paciência!
Todo esse tempo de sol já me causava estranheza. Afinal, a chuva faz parte do verão catarinense. Além disso, quem precisa de praia o dia inteiro, não é mesmo? Coisa chata ficar o dia inteiro sem fazer absolutamente nada além de se espreguiçar sob o sol e, de vez em quando, refrescar-se em um banho de mar. Pior: correr o risco de afogar-se no mar, de contrair uma insolação ou um câncer de pele. Bom mesmo é ficar trabalhando num ambiente com ar-condicionado, contribuindo para o crescimento da economia nacional.
Creio ser provável que vocês já estejam convencidos de que essa mania de dias de sol e praia não está com nada. Ou então já me rogaram algumas pragas e direcionaram alguns impropérios à minha pessoa. Mas não podemos negar é que a grande questão a ser levantada nesses tempos é: o que podemos fazer num dia de chuva em Floripa?
Eu poderia elaborar uma daquelas listas do tipo “10 coisas que podem ser feitas em Floripa durante um dia de chuva”, mas tenho duas razões para não o fazer. A primeira delas é que não sei se existem 10 coisas que podem ser feitas nessas situações. A outra razão é que outro colunista um pouco menos medíocre pode me processar por plágio, uma vez que ele se tornou notório por essas listagens.
Quando chove, a primeira coisa que pensamos em fazer é... ficar em casa, óbvio! Afinal, o que fazer na rua com um tempo desses? Enfrentar um trânsito infernal, ruas alagadas, vento, debaixo de gotas d’água caindo do céu, não é uma missão das mais agradáveis. Bem melhor ficarmos no conforto de nossos lares, pedirmos uma pizza e vermos filmes, não é mesmo?
Se você respondeu “não” à pergunta acima, provavelmente faz parte da grande maioria das pessoas que não são ranzinzas como eu (embora eu prefira dizer que isso não é ser rabugento, mas tão-somente racional). Por isso, sempre existem aqueles que, mesmo com chuva, pretendem fazer algum programa fora do conforto de seus lares ou hospedagens, ainda que para isso tenham de enfrentar esses aguaceiros todos.
A primeira coisa que as pessoas em Floripa costumam fazer quando chove é ir ao shopping. Sim, shopping center, um centro comercial em cuja estrutura existem estabelecimentos comerciais como lojas, lanchonetes, restaurantes, salas de cinema, parques de diversões, bem como estacionamento. É a maior vitrine das maravilhas do capitalismo cosmopolita, e nossa cidade, tão aberta à cultura de outras localidades (apesar do movimento “Fora Haole” que, como todos sabem, é intriga da oposição), não poderia deixar de ter um ou dois deles.
De fato, esse costume de ir ao shopping em dias de chuva já foi amplamente absorvido pelos turistas que visitam a cidade, os quais, nos primeiros sinais de dias nublados, dirigem-se a esses centros de compras para aproveitar as ofertas (???) neles oferecidas. Além disso, o shopping não se resume a um templo onde as pessoas exercem o seu direito de praticar o consumismo desenfreado. Muitos se dirigem aos seus cinemas, seja para ver um filme, seja para pegar uma fila quilométrica só por diversão. Já alguns simplesmente ficam passeando sem rumo, utilizando os corredores do centro comercial como pista de caminhadas.
Outro programa possível de ser feito é ir a um dos museus. Sim, para aqueles que não sabem, em Floripa existem alguns museus. Certas pessoas entendem que esses locais não passam de casinhas velhas, cheias de objetos mais velhos ainda. Outros já entendem que estes ajudam a contar parte da história da cidade e de Santa Catarina. Esses ambientes desconhecidos da maioria talvez sejam os melhores programas para quem tem alguns neurônios de sobra para gastar com a história da cidade.
No entanto, se a pessoa prefere gastar seus neurônios com doses de álcool e gordura, há a opção de exercitar o pecado da gula, dirigindo-se a um dos muitos restaurantes, bares e biroscas da cidade. Essa talvez seja a opção mais democrática: existem desde sofisticados (e caros) restaurantes de cozinha internacional até o mais tradicional boteco. Assim, o candidato a gourmet pode degustar desde ostras gratinadas com chopp de primeira qualidade até moelas fritas de frango com alguma cerveja barata. No entanto, esse programa tem um grave ponto negativo: o seu excesso pode transformar o usuário em candidato a astro de uma continuação do filme “Supersize Me”, além de cliente assíduo de clínicas de spa, médicos cardiologistas e produtos dietéticos.
Enfim, pudemos perceber como são variadas as opções de lazer em nossa cidade quando a natureza não nos permite ir à praia. Porém, já que temos mais sorte que juízo, São Pedro (ou, dependendo da sua crença religiosa, Tupã, Javé, Jeová, etc) deve trazer o sol de volta logo, logo. Até lá, tenham paciência!
(originalmente publicada no portal - hoje extinto - Floripa Hoje)
6 comentários:
Po, aqui tá parecendo floripa... maior calor durante a semana, chega sexta à noite e começa a cair a água! hahaha.
Abraço!
...ou você pode estudar pro seu mestrado, doutorado, especialização, etc.
Inverno é o período de engorda da boiada, digo, das pessoas (embora boiada também sirva em muitos casos)! Um vinho, uma boa massa, sopas mil... shopping!!! Teatro, Fernandio, você esqueceu do teatro!
Teatro? Que teatro?
E você esqueceu do P2P, BitTorrent, e de todas as outras coisas nerds que preenchem (pelo menos parte, admita) do seu tempo :P
Caraca, meu MSN só fuciona em dia santo, e o último álbum que baixei pelo Torrente foi o do Styx :P
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